quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nuvens fúteis? Epifania...


Meia noite...
Altas horas, início de um novo dia..
Finda-se um tempo, começa-se uma nova fase
Olho para o céu numa fria noite de inverno,
Uma época seca...
Espera-se olhar pra cima e ver um céu risonho e limpo
Entretanto percebo nuvens fúteis e avermelhadas
Mas se não vai chover, por elas estão escondendo o brilho das estrelas?
Atípico...

Contudo, o Vento sopra pra onde quer... 
E onde havia nuvens sobrepostas, abre-se uma lacuna para um Cruzeiro no céu
E o Vento continua soprando, o cruzeiro desaparece, porém fica apenas uma luz sobreposta
Procuro falar com Deus
E as nuvens parecem um amontoado, um quebra-cabeças
Continuo a falar e vejo:
Uma estrela pontilear brilhando no turvo céu, ela está sobreposta sobre os olhos, 
Deve-se esforçar muito para olhá-la, mas ela está lá, bem no alto... 
E embora as nuvens estejam escondendo o brilho das demais,
Esta teima em brilhar, como um raio de esperança...

Mas se estamos no inverno, por que estas nuvens fúteis?
Fúteis elas são para quem não é de direito!
Pois mesmo que o brilho das estrelas esteja aparentemente apagado
Elas não deixaram de brilhar, e sempre há uma remanescente... 
Mesmo que aparentemente pequena, ela está lá, exalando seu brilho, chamando atenção só pra si!

O céu não deixa de falar, as nuvens são atemporais, porém passageiras, não possuem consistência e quando elas forem embora o céu voltará a exibir para todos as suas brilhantes estrelas, as quais nunca deixaram de brilhar!

O SENHOR é quem sopra o Vento que tira as nuvens, deixando-nos livres para contemplar as estrelas!
Olhe para o alto e veja como estas nuvens vão passar!

Quem tem olhos para discernir este código dialético, veja e compreenda!